Professores da Universidade Cândido Mendes (Ucam) votaram, na noite dessa segunda-feira (10/8), pelo encerramento da greve de 50 dias, iniciada no passado dia 22 de junho, por conta de atrasos salariais. A decisão foi tomada em assembleia realizada na unidade Centro, segundo o
Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região
(Sinpro-Rio). Essa foi a segunda greve de 2015, apenas no primeiro
semestre letivo.
Vale frisar que, conforme relatos do Diretório Acadêmico Rui Barbosa (Darb) ao OPINÓLOGO, a greve teria sido parcial, afetando somente o curso de Direito
da unidade. O retorno aos postos de trabalho pode ter ocorrido, devido
ao pagamento de dois meses de salários. 80% dos profissionais estavam
sem receber desde março último, enquanto os 20% restantes, desde
janeiro.
Com o retorno às aulas, os discentes poderão realizar as provas pendentes ainda do primeiro semestre deste 2015.
“Ao final, os professores aprovaram uma moção de repúdio contra as demissões arbitrárias promovidas pela mantenedora”,
informou o sindicato. O discurso é, no mínimo, paradoxal, pois, de
acordo com o diretório estudantil, um grupo de educadores teria exigido
ao reitor Cândido Mendes novas demissões, com o fito de reequilibrar as
contas da instituição de ensino superior (IES).
Uma nova assembleia docente está programada para as 12h30 do próximo dia 15 de setembro na unidade Centro.
O Artigo 47 da Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes Básicas da Educação)
determina o ano letivo para o ensino superior com no mínimo 200 dias de
aula, isso sem contar os dias de provas.
Noticiado por
Diego Francisco
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