quinta-feira, 25 de outubro de 2012

NESTE BLOG ESTAMOS ASSISTINDO A CPI DA EDUCAÇÃO QUE ENVOLVE VÁRIAS INSTITUIÇÕES TRADICIONAIS, AS QUAIS NÃO PAGAM OS DIREITOS DOS PROFESSORES. Temos a Gama Filho, a UniverCidade, a Candido Mendes, a Suesc, enfim é uma crise que esperamos ser resolvida em breve, pois não é possível que a injustiça prevaleça. NÃO PAGAR DIREITOS AOS PROFESSORES É NEGAR A EDUCAÇÃO. CPI da Educação Superior privada ouve reitores da Ucam e do Instituto A Vez do Mestre 25/10/2012

A 13ª reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação Superior privada da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) foi realizada nesta quinta-feira, dia 25 de outubro, presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT) e tendo como relator o deputado Robson Leite (PT), ouviu o pró-reitor da Universidade Candido Mendes, Alexandre Gazé; e o reitor do Instituto A Vez do Mestre, Fernando Ayres. 

Alexandre Gazé falou sobre a expansão da Ucam, que, nos últimos cinco anos, mesmo em crise, criou seis novos campi, em Santa Cruz, Bangu, Penha, Guadalupe e Méier. A UCAM é uma entidade filantrópica, mas firmou convênio e contratos com sociedades anônimas, que têm fins lucrativos. O reitor não soube dizer quem administra essas empresas, qual o objetivo das parcerias e se há repasses para essas entidades; e se retirou da oitiva em breve intervalo entre um depoente e outro, sem comunicar aos deputados. 

Fernando Ayres explicou o convênio do Instituto A Vez do Mestre com a Ucam, que detém toda a estrutura dos cursos a distância e, quando necessário, são feitas parcerias com instituições para o uso de infra-estrutura já existentes. Salientou que não há sobreposição de professores, e todo o processo se dá dentro da legalidade e com o consentimento das autoridades. 

Próxima sessão: 08/11, 10h30, sala 311, do Palácio Tiradentes 

A próxima sessão será dia 8 de novembro, quinta-feira, às 10h30, na sala 311 da Alerj. Os depoentes reconvocados serão Candido Mendes, presidente da CM1, CM2 e CM3 Participações; e Alexandre Gazé, pró-reitor da Ucam.


Confira as fotos da décima terceira reunião ordinária da CPI clicando aqui

Acompanhe o andamento dos trabalhos da CPI pelo site do Sinpro-Rio: www.sinpro-rio.org.br e/ou denuncie irregularidades pelo email cpiedusuperior@sinpro-rio.org.br



 



domingo, 21 de outubro de 2012

ASSEMBLEIA dia 25/10, 10h30, sala 311, do Palácio Tiradentes.

ASSEMBLEIA dia 25/10, 10h30, sala 311, na ALERJ.

O depoente serão Candido Antonio Francisco Mendes de Almeida, presidente da CM1, CM2 e CM3 Participações; Alexandre Gazé, pró-reitor da Ucam; e Fernando Aires, reitor do Instituto A Vez do Mestre .


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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

CPI da Educação Superior privada ouve aluno da Suesc - 18/10/2012

A 12º reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação Superior privada da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) foi realizada nesta quinta-feira, dia 18 de outubro, presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT) e tendo como relator o deputado Robson Leite (PT), ouviu o aluno da Sociedade Unificada de Ensino Superior e Cultura (Suesc), Elder de Araújo Nascimento.

O estudante relatou que a instituição foi vendida para a Kroton Educacional, que através de outra empresa de seu grupo, a Editora e Distribuidora Educacional, adquiriu 100% da instituição. Após a venda, a Kroton decidiu utilizar o nome “Pitágoras", marca também controlada pela empresa, e essa mudança coincidiu com uma série de demissões e mudanças na gestão da faculdade. Passados alguns meses, a instituição começou a se nomear "Nova Suesc", mas em alguns documentos internos ainda constavam os dois nomes anteriores. "Os alunos foram realocados em função da desapropriação do antigo prédio. Agora estamos tendo aulas onde funcionava uma agência de automóveis. Temos dificuldades lá, porque é uma construção que não foi projetada para receber uma instituição de ensino" denunciou.

Ao final, o presidente da comissão anunciou que pedirá à Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja) a composição societária dos grupos compradores da Sociedade Unificada de Ensino Superior e Cultura (Suesc) para investigar ilegalidades nos processos de compra e venda da instituição. 

Próxima sessão: 25/10, 10h30, sala 311, do Palácio Tiradentes.

A próxima sessão será dia 25 de outubro, quinta-feira, às 10h30 na sala 311 da Alerj. O depoente serão Candido Antonio Francisco Mendes de Almeida, presidente da CM1, CM2 e CM3 Participações; Alexandre Gazé, pró-reitor da Ucam; e Fernando Aires, reitor do Instituto A Vez do Mestre .


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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Professores(as) da UCAM Centro: assembleia 18/10, às 12h, no Sinpro-Rio. * 16/10/2011



Atenção, professores(as) em estado de greve da Universidade Candido Mendes, unidade Centro!
 
Participem da assembleia no próximo dia 18 de outubro, quinta-feira, às 12 horas, na Sede do Sinpro-Rio, que fica na Rua da Assembléia, nº10 - Sala dos professores, Centro do Rio.

Em pauta: medidas de cobrança em virtude de salários e 13º salários não pagos e FGTS não depositados, e, dentre outras medidas de protesto e cobrança, analisar e deliberar sobre a conveniência de deflagrar movimento de greve. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

CPI da Educação Superior privada ouve presidente da UEE-RJ e presidente do Diretório Acadêmico da Ucam/ Tijuca 11/10/2012

Na 11ª reunião ordinária da CPI da Educação Superior privada, na Alerj, presidida pelo deputado estadual Paulo Ramos (PDT) e com relatoria do deputado Robson Leite (PT), foram depoentes Leonardo Torres, presidente do Diretório Acadêmico da Universidade Candido Mendes (Ucam)/ Tijuca e também o presidente da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ), Igor Mayworm. 

Convocado para esta sessão, Fernando Arduíni, da instituição “A Vez do Mestre”, justificou sua ausência devido a uma viagem pré-agendada, mas colocou-se ao dispor para depoimento a partir do dia 22 de outubro, quando retornará ao Brasil. A CPI deve convocá-lo para o dia 25 de outubro.

O presidente da CPI iniciou os trabalhos falando da necessidade de quebra de sigilo fiscal de algumas Instituições de Ensino Superior (IES), proposta que o relator Robson Leite tem defendido abertamente. “Há transgressões que vem sendo toleradas até mesmo por quem deveria fiscalizar”, comentou o presidente.

Primeiro depoente do dia, o presidente da UEE-RJ, Igor Mayworm, falou sobre diversas irregularidades que vêm ocorrendo nas IES, que ele avalia como sendo frutos da entrada do capital estrangeiro na Educação privada no país. “O grupo Galileo, ao demitir cerca de 1.300 professores e aumentar as mensalidades, deixou claro que visa o lucro. O então reitor Marcio André Mendes Costa disse aos estudantes que seria para melhorias estruturais, mas não foi o que se viu”, contou ele, elogiando a atuação do Sinpro-Rio e da categoria na greve que durou 47 dias. Igor também denunciou o Termo Aditivo ao Contrato dos estudantes de faculdades do grupo Galileo, que continha cláusulas abusivas, e o fechamento do curso de Filosofia da Universidade Gama Filho (UGF). “Aos estudantes só restou migrarem para outro curso ou sair da faculdade”, apontou. Segundo ele, também na UGF, funcionários ficaram sem pagamento por dois meses e um ato executivo proibiu a realização de segunda chamada de provas. O presidente da UEE-RJ levou ainda para a CPI o caso da Facha, onde 10% dos professores foram demitidos quando o grupo Comatrix assumiu a faculdade. 

Falando especificamente do caso da Ucam, o presidente do Diretório Acadêmico, unidade Tijuca, Leonardo Torres, tornou pública a questão das bolsas na universidade. “Era o Diretório que distribuía bolsas, considerando a hipossuficiência financeira dos alunos. Eram 70 bolsas de 100%. Hoje em dia, bolsa na Ucam só se for por convênios com empresas ou através da Simonsen”, afirmou. De acordo com o estudante, alunos foram surpreendidos com a redução das bolsas, logo após o Carnaval de 2012. “Quem tinha 50% de bolsa, ficou com apenas 30%. Quem tinha apenas 30%, não ficou com nada”, comentou.

O relator Robson Leite e o presidente Paulo Ramos solicitaram listagem das IES que desrespeitam a organização estudantil e também das irregularidades apontadas pelos representantes do movimento estudantil na CPI, com provas. Eles também estão solicitando a todas as IES a listagem de magistrados que atuam como docentes em suas faculdades.

Na visão do presidente do Sinpro-Rio, professor Wanderley Quêdo, presente à oitiva, qualquer magistrado pode dar cursos, palestras e seminários, mas não deve exercer a docência sem ter licença. “E ter magistrados ligados às IES também se torna uma situação delicada. Temos, só no Sindicato, cerca de 10 mil ações, das quais 6 mil são sobre a Educação Básica e 4 mil da Educação Superior. Temos processos que demoram muitos anos para chegarem ao fim”, argumentou o sindicalista. O vice-presidente do Sinpro-Rio, professor Antonio Rodrigues, falou da importância do depoimento do movimento estudantil, especialmente no tocante ao que considerou uma relação promíscua entre a Simonsen e a Candido Mendes. “Cabe a nós, agora, deixar clara toda essa questão para a sociedade, porque atinge o compromisso que temos de oferecer Educação de qualidade para todos”, concluiu.

Na visão do deputado Paulo Ramos os dados apresentados foram importantes sobre questões como a intervenção das IES na formação dos diretórios acadêmicos. Já para Robson Leite, a colaboração dos alunos representantes dos diretórios acadêmicos foi fundamental: “mostrou que estamos no caminho certo, identificando uma série de irregularidades, em especial, a Universidade Candido Mendes e Grupo Galileo. O trabalho está progredindo bem, estamos evidentemente perto de um relatório contundente, e esperamos agora a quebra do sigilo fiscal das universidades, podendo inclusive chegar a prisão dos reitores que estão sonegando imposto de renda, por exemplo”, ponderou.

Décima segunda oitiva da CPI: 18/10, 10h30, sala 311, do Palácio Tiradentes

A próxima reunião será dia 18 de outubro, quinta-feira, às 10h30 na sala 311 da Alerj. O depoente será Candido Antonio Francisco Mendes de Almeida, representando a CM1, CM2 e CM3.

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Presidente da UEERJ - Igor Mayworm

Presidente do SINPRO- Wanderley Quêdo e Diretor Antonio

Presidente do Diretório Acadêmico da UCAM - Leonardo Torres




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CPI QUESTIONA CONVÊNIOS DA UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES *CPI DA EDUCAÇÃO - ALERJ - CANDIDO MENDES - PROFESSOR CANDIDO MENDES PRESENTE. DIA 04 DE SETEMBRO DE 2012.



CPI QUESTIONA CONVÊNIOS DA UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que investiga denúncias contra as universidades particulares do estado ouviu o professor Cândido Mendes, presidente da Sociedade Brasileira de Instrução, mantenedora da Universidade Cândido Mendes. O professor admitiu o não pagamento do fundo de garantia e do INSS aos professores, e confirmou que tem conhecimento das autuações feitas pelo Ministério do Trabalho. O montante da dívida da entidade de ensino chega a R$ 50 milhões. O presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PDT), acredita que as investigações devem ser voltadas para as relações entre a universidade e as empresas particulares, além dos débitos existentes. "Ficamos com uma dúvida, pois a universidade Cândido Mendes é uma entidade filantrópica, mas tem convênio e contratos com sociedades anônimas, que têm fins lucrativos. Vamos investigar como está acontecendo isso, descobrir quem administra essas empresas e se há repasses para essas entidades", declarou.

O relator da CPI, deputado Robson Leite (PT), solicitou o envio do contrato social das sociedades anônimas ligadas à universidade. "Precisamos saber se essa não é uma relação fraudulenta", afirmou o petista. Cinco novos campi da Ucam foram inaugurados nos últimos cinco anos na Zona Oeste, e 247 professores foram contratados. Robson Leite questionou a ampliação da universidade em um momento de dificuldades econômicas: "Isso é uma incoerência, também vai entrar no relatório". O professor, porém, ressaltou que as aulas são realizadas em prédios alugados: "Não fizemos nenhum grande investimento", disse ele, acrescentando que "essa é a salvação para os problemas financeiros". Segundo ele, os débitos existentes não foram quitados devido ao alto índice de inadimplência dos alunos que, segundo ele, chega a 50% na unidade sede da Ucam. "Sobrevivemos atrasando o fundo de garantia e o INSS", admitiu, ressaltandoque um acordo com o Tribunal Regional do Trabalho define que toda a dívida deve ser paga ao longo de nove anos.

Também compareceu à reunião da CPI o representante do Centro Acadêmico de Medicina da Gama Filho, Diogo Fuser. O estudante apresentou as maiores carências do seu curso, com ênfase nos aumentos de mensalidade sem aviso prévio e na perda de 500 leitos, o que "causa deficiência do saber prático-teórico, prejudicando a formação do médico". "Se houve aumento de mensalidades, e o mesmo não foi aprovado pelo conselho universitário, trata-se de um aumento ilegal", disse Robson Leite, que aguarda a ida do antigo reitor da universidade à CPI para prestar esclarecimentos.
Texto de Bárbara Souza






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Décima primeira oitiva da CPI: 11/10, 10h30, sala 311, do Palácio Tiradentes

A próxima reunião será dia 11 de outubro, quinta-feira, às 10h30 na sala 311 da Alerj. Os depoentes serão Fernando Arduíni Ayres, diretor de “A Vez do Mestre”; Leonardo Torres, presidente do Centro Acadêmico da Candido Mendes e Igor Mayworm, representante da UEE-RJ.

 
Confira as fotos da décima reunião ordinária da CPI clicando aqui.
 
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